30 de setembro de 2014

«EGON SCHIELE: A ALMA NOCTURNA DO ARTISTA» - REINHARDT STEINER (ed. Taschen)
BECRE XXI terça-feira, setembro 30, 2014 0 comentários


Disponível para consulta na BECRE e no domicílio - oferta de José Fernando Vasco.

«Assim como cada época tem slogans a resumir as imagens directivas, os desenhos e as aspirações de uma determinada sociedade - basta pensar em palavras como "decadência" e "fim de século" -, também a obra de um artista possui imagens-chave, que lhe fazem transparecer o carácter e as raízes da criação com a maior das purezas. [...] Esta ideia é tanto mais justificada quanto numa obra o lugar mais importante for ocupado pelo auto-retrato - como se passa com Egon Schiele.»

Fonte:
STEINER, Reinhardt (1993). Egon Schiele 1890-1918: A alma nocturna do artista, Lisboa: Taschen, p.7.


Também disponível
para consulta na BECRE
e no domicílio.




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«MNEMON» - O 1º VOLUME DA TRILOGIA «A ILHA DE MELQUISEDECH» (VERA DE VILHENA)
BECRE XXI terça-feira, setembro 30, 2014 0 comentários

Disponível para consulta na BECRE e no domicílio - oferta de Júlia Coutinho.







«Nesta narrativa fantasiada, com um pé na realidade, o leitor irá conhecer Menamon, o rapaz que não dorme; Oto, o gigante ciclope; Rigoletto, o Repórter; Organtina, a ninfa do lago; Eloque, o Orador; Ratatosk, o corcunda; Furfuris, o duende doméstico ... e muitos outros seres tornados extraordinários, no dia em que Melquisedech os subtraiu ao Outro Mundo, para lá do Mare Ignotum, e os levou para a Ilha de Sono, onde ninguém entra e de onde ninguém sai. Encerrados na sua própria idade pela magia deste druida feiticeiro, usam o talismã que os mantém protegidos, numa frágil cúpula, a salvo de angústias e maldições. Habitam um lugar limpo e sedutor e têm a profissão no nome. Ninguém nasce, ninguém morre. As mulheres usam a lã de ouro dos rebanhos para esfregar tachos e escudelas. Cristalina, a Árvore do Esquecimento, é o freixo que amadurece cristais multicolores, a moeda de troca que as cuique suums entregam em cada casa. Conseguirá Melquisedech manter este mundo perfeito, onde todos parecem viver felizes?»
Fonte:
contracapa

O presente volume - «Mnemon» (2013) - é o primeiro da trilogia «A Ilha de Melquisedech» de Vera Vilhena, vencedora do Prémio Revelação APE/Babel 2011.

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24 de setembro de 2014

IDENTIDADE VISUAL DA BIBLIOTECA DA ES CACILHAS-TEJO
BECRE XXI quarta-feira, setembro 24, 2014 0 comentários

No ano letivo de 2009-2010, os alunos do 3º ano do Curso Profissional Técnico de Design Gráfico desenvolveram propostas para identidade visual da BECRE, no âmbito da disciplina de Design Gráfico e sob orientação da professora Lúcia Inácio. Os projectos foram desenvolvidos e no final foram apresentadas propostas de identidade visual. A proposta então selecionada foi desenvolvida pelo aluno Marcos Cohen, igualmente autor da IdV adotada em 2007.


No início do presente ano letivo, a professora Paula Penha amavelmente se disponibilizou para desenvolver, em formatos diferentes, a identidade visual da BECRE, conforme a seguir se apresenta*.

  


  

     







A Marcos Cohen e à professora Paula Penha, endereço os meus agradecimentos por acreditarem no trabalho colaborativo com resultados que, pela sua qualidade, persistem em permanecer.

* As várias versões da IdV só poderão ser utilizadas pela equipa BECRE em situações oficialmente validadas pelo professor bibliotecário. Poderão ainda ser utilizadas por outras estruturas e/ou serviços da ES Cacilhas-Tejo, dando conhecimento por email para becre.esct@gmail.com.
A utilização por entidades, estruturas, serviços... exteriores à ES Cacilhas-Tejo carece de pedido de autorização, igualmente endereçado para becre.esct@gmail.com e o qual será respondido no prazo máximo de 3 dias úteis.

23 de setembro de 2014

BECRE 2014-2015 - a reconfiguração necessária
BECRE XXI terça-feira, setembro 23, 2014 0 comentários


Eis a nova configuração das áreas da Biblioteca Escolar da ES Cacilhas-Tejo (BECRE) que proporcionou o aumento para 21 o número de postos TIC destinados aos utilizadores.
Esta área encontra-se agora dividida em 4 subáreas, sendo que as duas mais próximas da área de atendimento são as prioritárias para a utilização comum; e as outras duas - articuladas com a Área de Leitura - destinam-se prioritariamente à pesquisa de informação e elaboração de trabalhos.
Esta reconfiguração visa a rentabilização de espaços e equipamentos em prol de uma maior eficácia na prestação dos serviços inerentes à BECRE.

22 de setembro de 2014

LER+ É PRECISO I
BECRE XXI segunda-feira, setembro 22, 2014 0 comentários


11 de setembro de 2014

CALENDÁRIO ESCOLAR 2014-2015
BECRE XXI quinta-feira, setembro 11, 2014 0 comentários

Divulga-se o calendário escolar para o ano letivo de 2014-2015.

Na ES Cacilhas-Tejo...

* 15 de setembro de 2014 - Receção aos alunos do 10º ano
* 16 de setembro de 2014 - Início das aulas para todos os anos dos cursos diurnos e noturnos.
* 05 de junho de 2015 - Encerramento das aulas para os 10º, 11º e 12º ano (cursos científico-humanísticos).




Fontes:

2 de setembro de 2014

NÓS, OS HUMANOS, SOMOS SERES FRÁGEIS
BECRE XXI terça-feira, setembro 02, 2014 0 comentários


Dizia em meados do século passado o pedagogo Delfim Santos: «De todos os seres viventes, o menos inicialmente dotado para persistir é o homem.» Daí concluía o caráter imprescindível da educação e a importância dos «cuidados dos próximos» para a formação e desenvolvimento da humanidade dos humanos — uma tarefa infinita, imperfeita, persistente, pois o homem é «um ser que tem de fazer-se e a todo o momento refazer-se.»

É, portanto, o homem um ser de cultura e um ser social. Mas, a sociedade o que é? Uma comunidade de pessoas ou um conjunto de indivíduos mais ou menos isolados? É que na noção de pessoa está presente alguém que é portador «dos valores sociais do homem, porventura pouco úteis a determinado tipo de vida, mas sempre úteis como expressão de humanidade.» São ainda palavras de Delfim Santos, das quais retirava a ideia de «escola como oficina da personalidade».


Neste contexto, a cidadania implica a assunção de direitos mas também de deveres. É um ponto que, por exemplo, a filósofa Victoria Camps sublinha: «É necessário ter sempre presente a sábia observação de Terêncio: o indivíduo realmente humano é o que considera que nada de humano lhe é alheio, o que se sente obrigado em relação aos outros por deveres de justiça.»

Deveres de justiça, deveres de humanidade, e o dever maior de cumprir a nossa tarefa à face da terra, para se poder dizer: «Sim, valeu a pena. Ser preso por causa das nossas convicções e estar preparado para sofrer por aquilo em que se acredita valer a pena. É uma conquista para um homem cumprir o seu dever na terra independentemente das consequências.» (Nelson Mandela)

E o dever de uma pátria e de um povo se cumprirem ― foi o que aconteceu há 40 anos em abril, nesse dia em que, no dizer de António Borges Coelho, «a estrela da manhã brilhou e, livres, cantámos a terra da fraternidade.»

Um dia em que educar se revelou também ser «a arte de fazer falhar o sistema educativo a que se foi submetido.» (João dos Santos)

Um dia em que a política mostrou poder ser um exercício coletivo da cidadania.


Não, a sociedade não é um conjunto de indivíduos; é uma comunidade de pessoas.
Não, o «povo não é um qualquer ajuntamento de homens congregado de qualquer maneira, mas o ajuntamento de uma multidão associada por um consenso jurídico e por uma comunidade de interesses.» (Cícero)


São frágeis os humanos. Mas também seres de esperança. Por mais sombrios que sejam os tempos que vivemos ou em que nos querem fazer viver numa guerra não declarada contra Abril e a escola pública, nós trabalhamos todos os dias para nos fortalecer. E para fortalecer a qualidade da estrutura de acolhimento que também é a escola, e do processo relacional aberto de descoberta conjunta da realidade e da vida em que consiste o ato educativo num horizonte de emancipação. Quando, a propósito de um testemunho de resistência e dignidade, um estudante nos escreve que «todos devemos resistir e nunca desistir, devemos sempre manter-nos fiéis a nós próprios e à nossa causa» — é de esperança que se trata.
Na escola a esperança é um trabalho de todos os dias.
Que a nossa escola quer continuar a cumprir.
Pedro Santos Maia

Texto e imagens constantes do Painel ESCT de participação na
«Mostra 2014 - ensino superior, secundário e profissional», organizada pela Câmara Municipal de Almada

1 de setembro de 2014

BIBLIOTECA DA ES CACILHAS-TEJO: UMA PERSPETIVA DE FUTURO!
BECRE XXI segunda-feira, setembro 01, 2014 0 comentários

A Biblioteca Escolar da ES Cacilhas-Tejo entra hoje numa nova fase da sua existência, estabilizada que se encontra a sua gestão após cinco anos de aplicação da Portaria 756/2009 que criou a figura do professor bibliotecário.
O caminho percorrido desde 2009 foi imenso e transformou a BECRE, adaptando-a às novas necessidades diferenciadas de utilizadores diversificados: alunos, professores, assistentes e membros da comunidade local.

A partir de 2014-2015, a prioridade é conferida ao desenvolvimento de programas e projetos de promoção de competências ao nível das literacias, nomeadamente da Literacia da Informação.

Disponível para consulta na BECRE e no domicílio
Conforme muito notoriamente sublinha José Afonso Furtado em "Uma Cultura da Informação para o Universo Digital", «a actual revolução digital e a nova era da informação obrigam a reflectir sobre outros tipos de literacia, que envolvam não apenas a capacidade de ler e escrever ou efectuar cálculos, mas que tenham em conta o acesso e capacidade de manipulação dos media digitais» (ob. cit. p. 191).
Em boa verdade, hoje é absolutamente decisivo que se formem as pessoas para que elas possam «reconhecer quando a informação é necessária, e ter as capacidades para a localizar, avaliar e usar eficazmente» (ob. cit. p. 198).

A formação de cidadãos livres, autónomos, responsáveis e com capacidade de intervenção consciente na sociedade implica que percebamos que «a cidadania numa democracia moderna implica mais do que saber como aceder a informações vitais; implica igualmente uma capacidade de reconhecer a propaganda, a desinformação e maus usos da informação» (American Library Association, ob. cit. p. 199).

Ora, no contexto escolar do ensino secundário, cabe à Biblioteca Escolar dinamizar e mobilizar recursos para este desígnio absolutamente estruturante para o país e para cada um dos cidadãos, no microcosmos da comunidade escolar. Neste sentido, foi apresentada - no passado ano letivo - uma Proposta de Plano de Formação para Professores no Domínio das Literacias, proposta essa que obteve acolhimento favorável no Conselho Pedagógico da ESCT mas que ainda aguarda pela sua concretização.

O percurso trilhado para a Biblioteca Escolar da ES Cacilhas-Tejo a partir de 2009 teve, seguramente, obstáculos, erros de estratégia e alguns equívocos mas não deixou de transformar radicalmente a forma como a comunidade escolar e a comunidade local passaram a observar o trabalho naquela desenvolvido.

Um pequeno filme produzido em finais de 2009 - bem como o antigo blogue da BECRE - são bem o testemunho disso mesmo!


Quando se completar o segundo ciclo de 4 anos após a publicação da portaria 756/2009, certamente que o balanço do caminho percorrido reforçará ainda mais a célebre frase de António Machado (1875-1939):

«O caminho faz-se caminhando!»

A todos os alunos, professores e assistentes da Escola Secundária de Cacilhas-Tejo...
Votos de um bom ano letivo!